A Polícia Civil de Rondônia realizou, nesta terça-feira (20), a Operação “Al Capone”, com foco no combate à lavagem de dinheiro, falsificação de documentos e crimes financeiros organizados. A operação, coordenada pela Delegacia de Repressão à Lavagem de Dinheiro, mobilizou dezenas de agentes para cumprir cerca de 100 medidas judiciais, incluindo 25 mandados de busca e apreensão em diferentes municípios do estado.
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As investigações revelam um esquema sofisticado de ocultação de patrimônio, realizado por meio da criação de empresas de fachada em nome de “laranjas”. Esses negócios fictícios eram utilizados para simular transações legais, escondendo a origem ilícita dos recursos. Documentos falsificados e bens registrados em nome de terceiros eram usados para justificar movimentações financeiras incompatíveis com a renda declarada dos investigados.
O nome da operação faz alusão ao mafioso norte-americano Al Capone, notório por usar empresas falsas e fraudes contábeis para lavar dinheiro nos Estados Unidos na década de 1920. A escolha do nome reforça o paralelo entre os métodos históricos e as práticas identificadas pela polícia no esquema atual.
A força-tarefa também conta com o apoio da Secretaria de Estado de Finanças de Rondônia (SEFIN), além de auditores fiscais e analistas tributários, que prestam apoio técnico na análise das transações suspeitas e documentos apreendidos.